A Ilha da Madeira foi descoberta em 1419, tendo-se desde logo desbravado terras e ocupado solos com cultura de trigo, vinha e cana. A história do Vinho Madeira começa aqui e vai acompanhar ao longo dos séculos o desenvolvimento da própria ilha. Registos históricos demonstram que 25 anos após o início da colonização, as exportações de Vinho Madeira eram já uma realidade!
Mais de cinco séculos de existência, permitem contar uma história de internacionalização que passa pelas mais diversificadas rotas de exportação, consoante as conjunturas internacionais, em que, a par das exportações para Europa, o grande destaque vai para as rotas com destino às Índias e Américas, entre os sécs XVI e XVIII, que no último caso se mantêm até aos nossos dias. A fama e prestígio deste Vinho, podem ainda ser atestados por inúmeros episódios, entre os quais, a celebração da independência dos Estados Unidos, em 1776, que foi comemorada com um brinde de Vinho Madeira!
Ao longo dos séculos os processos de produção vão-se alterando e aperfeiçoando. No século XVIII é introduzido o método de envelhecimento conhecido por estufagem, que irá caracterizar definitivamente o Vinho Madeira, até aos nossos dias.
Muitas foram as personalidades, estadistas e personagens míticas que se deixaram deslumbrar por este Vinho, de que são exemplos, emblemáticos, George Washington e Thomas Jefferson, que eram profundos conhecedores de Vinho Madeira ou Winston Churchil que nas suas visitas à ilha teve oportunidade de o conhecer e apreciar. Mas são também conhecidas as referências ao Vinho Madeira em obras literárias tais como as de Sheakpeare.
O Vinho Madeira nasce para o mundo e a sua história é marcada pela sua passagem nas mais variadas partes do globo, onde continua a ser admirado e reconhecido.
A área total da ilha da Madeira é de 732 Km2 e a extensão da Região Vitícola é de cerca de 400 hectares. Trata-se de uma paisagem única e caracterizada pela orografia acidentada do relevo. As condições particulares do solo de origem vulcânica, na sua maioria basálticos, e a proximidade ao mar, associadas às condições climatéricas, em que os verões são quentes e húmidos e os Invernos amenos, conferem ao vinho características únicas e singulares.
Os terrenos agrícolas caracterizam-se por declives muito acentuados, que regra geral se encontram sob a forma de socalcos, designados por poios.
A água de rega na Madeira é captada nas zonas altas da ilha é conduzida através de canais denominados de “levadas” que integram um impressionante sistema de 2150Km canais.
O sistema de condução mais tradicional é o da “latada” (pérgola), no qual as vinhas são conduzidas horizontalmente. O século XX trouxe a introdução do sistema de condução em espaldeira, que, no entanto, só pode ser utilizado em terrenos com declives menos acentuados.
Entre meados de Agosto até meados de Outubro, processa-se a vindima num ritual majestoso, durante o qual há uma incrível concentração de esforços, uma vez que a orografia acidentada e o sistema de minifúndio, dificulta todo o processo de vindima, que ainda hoje é totalmente manual.
Tinta Negra | Sercial | Verdelho | Boal | Malvasia |
Ano de colheita e Indicação de idade
Indicação da idade | Ano de colheita | ||||||||||
Processo de produção
Menção reservada para o vinho alcoolizado, durante ou logo após a fermentação, sendo a seguir armazenado em cascos onde envelhece durante um período mínimo de 2 anos, devendo constar de conta corrente específica e não podendo ser engarrafado com menos de 3 anos nem ser sujeito ao processo de produção de estufagem
Grau de doçura
Grau de doçura | ||||
Extra Seco | Seco | Meio Seco | Meio Doce | Doce |
Tipo de vinho | Açúcares totais (mínimo) (g/L) | Açúcares totais (máximo) (g/L) |
Extra Seco | Não existe | 49,1 |
Seco | 49,1 | 64,8 |
Meio Seco | 64,8 | 80,4 |
Meio Doce | 80,4 | 96,1 |
Doce | 96,1 | Não existe |
Cor
Cor | ||||
Muito Pálido | Pálido | Dourado | Meio Escuro | Escuro |
Estrutura
Estrutura | |||||
Leve | Encorpado | Fino | Macio | Aveludado | Amadurecido |
BardoChefe
BardoChefe...
Olá a todos, quero-vos deixar uma nova tendência que nos poderá ajudar a todos a fazer mais dinheiro nesta fantástica industria dos BARES.
Sabemos todos que a moda de um determinado Bar termina depressa, pelo menos, na grande maioria dos Bares.
Agora pensem como um Grupo de Jovens ganhou em 2 anos mais dinheiro do que se tivessem apenas ficado a Gerir o seu bar no Algarve.
Criaram os Bares Pop Up.
Isto é, bares que tão depressa aparecem com o desaparecem....
Estes Jovens aliaram-se a algumas das melhores marcas de bebidas com reconhecimento mundial e fizeram-se à estrada.
Estes bares são totalmente desmontáveis, modernos e muito práticos do ponto de vista da operação e acima de tudo praticamente ficama custo 0.00€.
Bares pop-up são bares que surgem do nada, por apenas alguns meses, semanas ou dias especialmente associados a climas quentes, geralmente com instalações fáceis de desmontar, e desaparecem tão rápido quanto apareceram.
Isso tudo antes que os os clientes que os usam se cansem e os abandonem como fazem com muitos outros bares.
Selecionei aqui para você alguns dos bares pop-up mais conhecidos de Londres e que facilmente associarão a outros do género em Portugal deste verão, para que conheçam e fiquem a conhecer a esta nova moda
O Frank’s Campari Bar, por exemplo, foi montado por alguns estudantes de arquitetura na cobertura de um prédio garagem desativado no bairro de Peckham. O bar ficar aberto de quinta a domingo, durante os meses de julho, agosto e setembro e serve apenas Cocktails feitos com Campari, além de cerveja e alguns petiscos como gazpacho (1.50 libras) e carneiro grelhado (5 libras). O preço das bebidas também não desaponta: os Cocktails custam desde 3.50 libras.
A estrutura do bar é super simples, feita de madeira e com uma tela para proteger os visitantes das forças da natureza. A maioria prefere, no entanto, beber as suas bebidas enquanto aprecia a bela vista que se tem de Londres lá de cima (o bar fica no 10º andar).
Já o Bombay Sapphire Dusk Bar, que fica próximo ao Rio Tâmisa, no majestoso palácio Somerset House, é um pouco mais formal que o Frank’s.
Lá, os Barman usam smoocking, e a decoração é assinada pelo famoso designer de interiores Tom Dixon, é bastante interessante, com painéis azul e prata, o que remete a uma garrafa do gin Bombay Sapphire, que é a marca que patrocina o lugar.
Lá poderá encontrar uma enorme seleção de cocktails, além de uma extensa carta de vinhos, um flute de prosecco custa 5.95 libras.
Na área de Covent Garden, podemos encontrar o Opera Quarter Bar, que fica aberto também de julho a setembro e tem uma proposta um tanto diferente dos outros dois bares mencionados antes, já que está instalado numa casa antiga de três andares e é mais “musical” que os outros bares pop-up.
Atenção estes bares podem já não existir :)
Mas pensem nisto para o Verão no Algarve - para o Inverno no Porto e para a Primavera em Lisboa....
O mesmo bar pode funcionar em locais diferentes, em épocas diferentes e sempre com a sensação de novidade....
Amanhã deixo-vos fotos destes Bares.
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